segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Mais informações:


Teoria Exemplificada


Montesquieu: Prega a separação dos poderes do Estado em Legislativo, Executivo e Judiciário, como forma de proteger as garantias individuais.

Rousseau: Propõe um Estado governado de acordo com a vontade geral do povo e capaz de oferecer igualdade jurídica a todos os cidadãos. Para Rousseau o homem nasce bom e sem vícios – o bom selvagem – mas depois é pervertido pela sociedade civilizada. Defende a pequena burguesia e inspira os ideais da Revolução Francesa. No livro Emílio apresenta seu projeto educacional para manter o homem bom. Tem cinco filhos, todos entregues a orfanatos.

Voltaire: O mais conhecido e celebrado Iluminista, Voltaire foi a própria encarnação do Iluminismo. Vivendo sua longa existência ao largo do Século das Luzes, representou os princípios maiores daquele movimento, engajando-se em grandes causas a favor da tolerância religiosa e a favor da liberdade de expressão, tornando-o um dos mentores indiretos da Revolução de 1789.

John Locke: é considerado o "pai do Iluminismo". Representa o individualismo liberal contra o absolutismo monárquico. Para Locke, o homem, ao nascer, não possui qualquer idéia e sua mente é como uma tábula rasa. O conhecimento, em decorrência, é adquirido por meio dos sentidos, base do empirismo, e processado pela razão. Voltaire critica violentamente a Igreja e a intolerância religiosa e é o símbolo da liberdade de pensamento. Defende uma monarquia que garanta as liberdades individuais, sob o comando de um soberano esclarecido;

Adam Smith: Mais importante teórico do liberalismo econômico no século XVIII, Pregava a não-intervenção do Estado na economia e um Estado limitado às funções de guardião da segurança pública, mantenedor da ordem e garantidor da propriedade privada. Defende a liberdade contratual, pela qual patrões e empregados são livres para negociar os contratos de trabalho.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Algumas obras literárias sobre o Iluminismo.


A Escola de Frankfurt - Luzes e Sombras do Iluminismo - Coleção Logos  


Autor:  Olgaria C. F. Matos
Editora: Moderna
 
Segundo os frankfurtianos Horkheimer, Adorno, Marcuse e Benjamin, não se cumpriram as promessas da Filosofia das Luzes, que confiava na razão, capaz de conhecer e dominar a natureza, promover o aperfeiçoamento moral e a emancipação política. A razão iluminista procurou refutar o mito, substituindo- o pela ciência, mas esta perdeu sua destinação humana. Para a professora Olgária Matos, os frankfurtianos buscam, diante do pessimismo metafísico, redefinir a razão e, por meio da imaginação estética, reencantar o mundo despoetizado da técnica.



Iluminismo Radical - A Filosofia e a Construção da Modernidade 1650-1750
 
Autor: Jonathan I Israel.
Editora: Madras
 
O Iluminismo Radical foi um conjunto revolucionário de ideias que ajudaram a estabelecer as ações do mundo moderno sobre as bases da igualdade, da democracia, dos valores seculares e da universalidade. Nesse controverso e original estudo, o renomado historiador cultural Jonathan I. Israel revela o papel essencial de Espinosa e a influência do disseminado e subversivo movimento filosófico internacional conhecido antes de 1759 como "Espinosismo" nas revoluções intelectuais e políticas do século XVIII. O objetivo principal do autor é transmitir o sentido do Iluminismo europeu como um único movimento bem integrado intelectual e culturalmente, mostrando diferenças de tempo, e, sem dúvida, preocupado não apenas com os mesmos problemas intelectuais, mas quase sempre com os mesmíssimos livros e percepções em todos os lugares, de Portugal à Rússia e da Irlanda à Sicília.
 


Revolução Francesa e Iluminismo - Repensando a História.
 
Autor: Jorge Grespan
Editora: Contexto
 
Neste livro, pensamento e ação não são vistos de forma estanque. O autor rejeita, por exemplo, a idéia de que o iluminismo se limitou a uma elaboração teórica, ao passo que a Revolução teria sido apenas a sua conseqüência prático. Na verdade, o chamado "Espírito das Luzes" deveria ser considerado já como uma reflexão sobre um processo revolucionário, no caso, o ocorrido na Inglaterra no século XVII.. Do mesmo modo, a Revolução Francesa representaria não só a concretização daqueles ideais filosóficos, mas também uma etapa de toda a construção teórica sobre o Iluminismo. Os conceitos rígidos com que o assunto geralmente é tratado dão lugar aqui a um texto fluente e crítico o que faz jus ao próprio tema do livro - que se define exatamente pela histórica insatisfação com o consagrado e pela rigorosa desconfiança diante das unanimidades.
 
 

 


Lavoisier e a Ciência no Iluminismo - Coleção Ciência no Tempo.
 
 
Autor: Marco Braga
Editora: Atual
 
Nesta obra, as idéias de Lavoisier e dos homens de seu tempo não permanecem no passado, mas são trazidas para o nosso panorama cultura, inserindo-se, através da discussão de filmes e obras de arte, em reflexões de nosso tempo. Licenciados em Física, Mestres em Educação e em filosofia da Ciência e da Técnica, professores do ensino médio, os autores querem ver ´...a ciência ensinada na escola de forma diferente. De uma forma que faça com que o aluno perceba que a produção do conhecimento técnico-científico é parte da cultura humana, assim como a literatura, a pintura, a música, o cinema´.
 
Utopia e Reforma no Iluminismo
 
Autor: Franco Venturi
Editora: Edusc
 
As temáticas centrais do Iluminismo - movimento fulcral na história do pensamento ocidental - são aqui situadas e comentadas argutamente pelo autor Franco Venturi, que incorpora as já clássicas, mas limitadas, abordagens de cunho predominantemente filosófico a elementos mais cruciais - porque fornecedores de respostas para a compreensão do próprio Iluminismo - como a economia, o Estado, a terra e o comércio.


 
 
 
Iluminismo e Império no Brasil - O Patriota ( 1813 - 1814 )
 
Autor: Lorelai  Kury
Editora: Fiocruz

 
A obra é composta por cinco artigos de renomados historiadores nacionais sobre O Patriota, que foi um jornal que circulou no Brasil de 1813 a 1814. Nesta obra, são pressupostos alguns caminhos que podem ligar o Brasil Império aos ideais iluministas.


 
 
  
 

 

Iluminismo: A Revolucao das Luzes
 
Autor: Milton Meira do Nascimento
Editora: Ática
 
 
Um excelente instrumento de apoio para as aulas de História.
Contém cerca de 100 mapas, que percorrem a história da humanidade desde sua origem até os dias de hoje.
Simples e prático, visualmente claro e preciso.
 
 

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Immanuel Kant - The Biography



Immanuel Kant (1724 - 1804) was a German philosopher, considered one of history's greatest and most influential in the West. Kant came from a poor family and was created within the Protestant religion. He taught geography and began his university career teaching Natural Sciences. In 1770 he was appointed professor at the University of Königsberg *. 

In 1740, at sixteen, Immanuel Kant entered the University of Königsberg where he studied until age 21. Despite having attended courses in theology and even preached a few sermons, he was more attracted by mathematics and physics. Aided by a young teacher, Martin Knutzen, who had studied with Christian Wolff, one systematizer of rationalist philosophy, and who was also an enthusiast of science of Sir Isaac Newton, he began reading the works of the English physicist and, in 1744, began his first book, which was a problem on the kinetic forces: "Ideas on the Way to Calculate the True living Forces". 

At age 21 - although at this point had decided to pursue an academic career - with the death of his father in 1746 and his failure to obtain the rank of sub-tutor at one of the schools connected to the university, Immanuel Kant forced to temporarily give up his project and to seek immediate means of support. Was compelled to suspend the university studies and earn a living as a private tutor. For nine years maintained this occupation, activity that was successful and allowed him to live with the most influential and refined society of his time. He served three different families, and this time traveled to nearby Arnsdorf. 

Kant established a philosophical system, operating a resolution between the rationalism of Descartes and Leibniz and the empiricism of the philosophers David Hume and John Locke. His work, Critique of Pure Reason, aimed to put all issues on rational analysis, without the confusion that could cause the senses to a more cautious conclusion. Then tried to solve the problem of rational and empirical knowledge, it did not agree that the sensory experience was limited. Kant believed that universal truths could be found a priori, ie, before any experience. 

Kant denied that there was an ultimate truth or the inner nature of things. Therefore proposed a kind of human conduct code, there came, ideas for other famous work, his book A Critique of Practical Reason, which would act as ethical laws that would govern humans. To these laws, he called the Categorical Imperative. 

In 1755 he returned to Königsberg. After a gradual decline that Immanuel Kant was very painful for her friends as much as for himself died at Königsberg on 12 February 1804 two months before his 80th birthday from a degenerative disease. His last words were "this is good". 

* The city was founded in 1255, was from 1457 to 1945 capital and cultural and economic center of Prussia and big city to the east and north of the German Empire. The University of Königsberg was founded in 1544 by Albert, Duke of Prussia, being better known as Albertina.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Contexto histórico do Iluminismo



 


 
O pensamento ocidental antes tão marcado pelo misticismo religioso conheceu a partir do século XVIII uma nova possibilidade de construção sustentando o racionalismo. O mundo físico e seus fenômenos deixavam de ser justificados pela religião e passavam a ser explicados pela razão. O Iluminismo foi acima de tudo uma revolução cultural porque propôs uma nova forma de entender natureza e a sociedade assim como o Renascimento ao incentivar a separação entre o pensamento baseado na fé (religioso) e o pensamento baseado na razão (ciência) determinou profundas transformações no modo de pensar e agir do homem.
  A isso se seguiu um movimento intelectual que abalaria as estruturas sociais da Europa e do mundo Ocidental, o Iluminismo. As críticas do movimento ao Antigo Regime eram em vários aspectos como:
 
 -Mercantilismo.
 -Absolutismo monárquico.
 -Poder da igreja e as verdades reveladas pela fé.
   Com base nos três pontos  acima, podemos afirmar que o Iluminismo defendia:
 - A liberdade econômica, ou seja, sem a intervenção do estado na economia.
 - O Antropocentrismo, ou seja, o avanço da ciência e da razão.
 - O predomínio da burguesia e seus ideais.
As ideias liberais do Iluminismo se disseminaram rapidamente pela população. Alguns reis absolutistas, com medo de perder o governo - ou mesmo a cabeça -, passaram a aceitar algumas ideias iluministas. Estes reis eram denominados Déspotas Esclarecidos, pois tentavam conciliar o jeito de governar absolutista com as ideias de progresso iluministas.
O Iluminismo representou a ascensão dos ideais de uma classe específica: a Burguesia. Alguns representantes do despotismo esclarecido foram: Frederico II, da Prússia; Catarina II, da Rússia; e Marquês de Pombal, de Portugal.

 

 
 

Immanuel Kant-A Biografia




Immanuel Kant (1724 - 1804) foi um filósofo alemão, considerado um dos maiores da história e dos mais influentes no ocidente. Kant veio de família pobre e foi criado no seio da religião protestante. Lecionou geografia e iniciou a carreira universitária ensinando Ciências Naturais. Em 1770, foi nomeado professor catedrático na Universidade de Königsberg*.

Em 1740, aos dezesseis anos, Immanuel Kant entrou para a universidade de Königsberg onde estudou até aos 21 anos. Apesar de ter assistido a cursos de teologia e até pregado alguns sermões, ele foi atraído mais pela matemática e a física. Ajudado por um jovem professor, Martin Knutzen, que havia estudado com Christian Wolff, um sistematizador da filosofia racionalista, e que também era um entusiasta da ciência de Sir Isaac Newton, ele começou a ler os trabalhos deste físico inglês e, em 1744, iniciou seu primeiro livro, o qual tratava de um problema relativo a forças cinéticas: "Ideias sobre a Maneira Verdadeira de Calcular as Forças Vivas".


Aos 21 anos – apesar de que a esta altura tivesse decidido a seguir uma carreira acadêmica –, com a morte de seu pai em 1746 e o seu fracasso em obter o posto de sub-tutor em uma das escolas ligadas à universidade, Immanuel Kant se viu obrigado a desistir temporariamente de seu projeto e a buscar meios imediatos de se manter. Foi compelido a suspender os estudos universitários e ganhar a vida como tutor particular. Durante nove anos manteve essa ocupação, atividade em que foi bem sucedido e que lhe permitiu conviver com a sociedade mais influente e refinada de seu tempo. Serviu a três famílias diferentes, tendo nesse período viajado à cidade próxima de Arnsdorf. 


Kant estabeleceu um sistema filosófico, operando uma resolução entre o racionalismo de Descartes e Leibniz e o empirismo dos filósofos David Hume e John Locke. Sua obra, Crítica da Razão Pura, visava colocar todas as questões sob análise racional, sem a confusão que os sentidos poderiam causar para uma conclusão mais cuidadosa. Tentou, então, resolver o problema do conhecimento racional e empírico, pois não concordava que a experiência sensível era limitada. Kant achava que as verdades universais poderiam ser encontradas a priori, ou seja, antes de qualquer experiência.


Kant negava que existia uma verdade última ou a natureza íntima das coisas. Por isso, propôs uma espécie de código de conduta humano, surgindo daí, ideias para outra obra famosa, o seu livro A crítica da Razão Prática, que funcionaria como leis éticas que regeriam os seres humanos. A estas leis, deu o nome de Imperativo Categórico.


Em 1755 ele retornou a Königsberg. Após um declínio gradual que foi muito doloroso para seus amigos tanto quanto para ele próprio, Immanuel Kant morreu em Königsberg em 12 de fevereiro de 1804 dois meses antes de completar 80 anos de uma doença degenerativa. Suas últimas palavras foram "isto é bom".

* A cidade de foi fundada em 1255, foi de 1457 a 1945 capital e centro cultural e econômico da Prússia e grande cidade mais ao leste e norte do Império Alemão. A Universidade de Königsberg foi fundada em 1544 por Albert, Duque da Prússia, sendo mais conhecida como Albertina.